domingo, 18 de fevereiro de 2024

ENGANO

                                                                      ENGANO                 

segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Para uma criança que termina o quinto ano

No último dia 08, eu e meus colegas de trabalho decidimos fazer uma surpresa para os alunos do quinto ano que no próximo ano iniciaram uma nova etapa, em outra escola. Escrevi essa poesia para eles e entregamos junto com um pacote de jujubas para cada um. Acho que eles gostaram mais dos doces que do poema…rs… É muito estranho se despedir de uma turminha que você conhece desde que estavam na pré-escola. Dá uma saudade antecipada…rs

De repente, parece que o tempo voou

O quinto ano se despede. Um ciclo se finda.

No recreio, risadas. Na sala, o aprendizado

O coração lembrará com saudade:

De tantos momentos, de tantas histórias. 

As páginas da vida se viram com o vento que sopra.

Inúmeras belas memórias!

Olhem para trás com gratidão, para o que aprenderam

Construam os sonhos que na infância teceram

Estudem com muito afinco e vigor,

Pois o conhecimento é a chave, é luz, é amor.

Lembrem:

No livro, na caneta, na mente inquieta,

Está o poder de transformar o que nos afeta.

Estudem não apenas para alcançar o sucesso,

Mas para serem alicerces de mudanças e progresso.

Que a luz do saber possa sempre brilhar no olhar

E que a curiosidade os guie como farol

Sigam em frente, como rios que encontram o mar:

Novos desafios os esperam, é hora de navegar!

A viagem da vida nem sempre é fácil, mas é bela!

Escrevam seus destinos, desenhem sua aquarela

Vocês são as esperança e o brilho do amanhã

Voem alto, construam um novo mundo

Mas recordem-se com carinho deste lugar que os viu crescer.

E saibam que nós estamos aqui, sempre a torcer

Para que a vida os presenteie com vitórias a cada alvorecer!

domingo, 3 de dezembro de 2023

Insustentável

  Basta ligar a televisão ou pesquisar em portais de notícias de confiança e ela estará lá, nos observando com olhos famintos: A extinção. A M0rt3. Não é preciso ser um gênio para perceber que construímos uma sociedade globalizada onde poucos acumulam lucros e muitos amargam consequências, não apenas financeiras, de termos um mundo equilibrado na corda bamba do capitalismo e da superexploração de recursos naturais. Ondas de calor, inundações, incêndios, tempestades e doenças. Vivemos as consequências de um projeto que começou séculos atrás, quando pela primeira vez alguém cercou um pedaço de terra e atribuiu a si mesmo a propriedade daquele espaço. Ao entender a Terra e os recursos naturais como propriedade, o ser humano se desvinculou de sua mãe primordial e partiu rumo às aventuras da acumulação (de dinheiro e poder). De filhos da Terra, tornamo-nos usurpadores impiedosos. Talvez, se a propriedade não existisse, muito do que conhecemos hoje ainda nem sonharia em ser desenvolvido, haja vista que tudo é uma consequência de um fato social anterior e até mesmo as guerras foram responsáveis por saltos tecnológicos. Mas estaria tudo bem. Talvez nossos trabalhos ainda fossem mais embrutecidos e manuais, todavia nossa sensação de realização no final do dia seria outra, conheceríamos uma felicidade intensa, simples e verdadeira. E não estaríamos vivenciando a superpopulação e o desequilíbrio ecológico. A triste verdade é que nossa existência, do modo que conhecemos, é insustentável. Ou partimos para uma revolução ecossocialista ou pereceremos. Infelizmente, não acredito que o ser humano tenha condições de saber o melhor para si - vivendo como se nada extraordinário ocorresse todos os dias, empurra para as gerações futuras os problemas causados em nome do lucro e, quando ocorrem tragédias, culpam o destino. Desejam uma solução para novos problemas seguindo hábitos arraigados e estúpidos. Por aqui, sigo observando, sem um pingo de orgulho do mundo que estamos nos preparando para entregar aos nossos jovens, sigo desejando uma (r)evolução ecossocialista que coloque a vida, e não o lucro, no centro da sociedade. A esperança é a última, que morre. Sigamos.




domingo, 1 de outubro de 2023