sexta-feira, 25 de abril de 2014

Programa Vamos que vamos por aí! Estreia com sucesso exibido pela Band Tv RJ '''''''''2

Programa Vamos que vamos por aí! Estreia com sucesso exibido pela Band Tv RJ

Você pode estar endividado, talvez nunca tenha tirado um passaporte na vida e, nas férias, opte por se esconder no sítio de um parente. Não importa. Se quiser conhecer lugares remotos e exóticos, como Tunísia, Marrocos, desertos com nomes misteriosos (já ouviu falar no Kalahari, na África?), praias selvagens e megalópoles tecnológicas, basta ligar a televisão.
Foi pensando nisso, que  a Literarte incluiu em sua grade de difusão a TV Literarte e o programa Vamos que vamos por aí! Assim, é possível dar um giro global sem enfrentar a espera nos aeroportos, a diferença no fuso-horário, pequenos imprevistos e, ainda melhor, sem gastar nenhum centavo. Por outro lado, por melhor que seja a definição do seu aparelho de tevê, ele nunca traduzirá com perfeição o dégradé do mar e do pôr do sol, o cheiro fumegante do prato típico e a hospitalidade da população local. Mas além de permitir uma aventura a bordo do sofá de casa, essas produções oferecem um cardápio tentador a quem vive sonhando com a próxima expedição pelo mundo.



Portanto, na primeira oportunidade, malas pra que te quero!






 O Vamos que vamos por aí, é voltado para o publico amante da cultura, mostrando os principais pontos de interesse histórico e cultural.
“O jovem vê neles uma maneira de se desconectar da rotina, ainda que temporariamente. O maior desejo de consumo do jovem hoje é viajar, mas há impedimentos, como dinheiro, faculdade, trabalho.

Nos programas de TV, ele realiza parte desse desejo”, avalia a produtora Débora Reis,

O programa tem 3 quadros distintos , O Vamos que Vamos  por aí! Propriamente dito, o Viajando na Leitura com dicas de livros e leitura e o Papo de artista, que entrevista artistas plásticos dentro de seu ateliêr, criando um programa interessante para todas as idades.

O Programa vai ao ar na Band RJ, as 7:00 da manhã no sábado, e fica no site da Tv Literarte, nos demais dias, assistam e deixe seus comentários.

A Apresentação do Programa é feita pela escritora Izabelle Valladares e a co-apresentação do Papo de Artista por Angela Feingold.


domingo, 20 de abril de 2014

IGNORÂNCIA NÃO GERA DÚVIDA



IGNORÂNCIA NÃO GERA DÚVIDA

Li uma postagem no facebook onde uma pessoa fez uma série de comentários a respeito de a mulher que exerce a presidência do Brasil ser chamada de Presidenta. O discurso sem qualquer fundamento teórico e técnico é exemplo típico das porcarias e besteiras que se escreve nesse tipo de aplicativo por pessoas que não têm o menor conhecimento sobre os assuntos que se propõem a escrever. Pior, que outras pessoas com grau mais elevado de idiotice, além de endossar as besteiras, ousam incrementar as baboseiras com anticultura.
Na postagem, a pessoa fazia uma série de comparações entre substantivos tentando convencer que a mulher não poderia ser chamada de Presidenta, denotando puro preconceito (é difícil para alguns aceitar a ascensão delas na sociedade). Se pensasse só um pouquinho, lembraria que a governante de um estado é Governadora, de um município é Prefeita. Existem Deputadas, Senadoras, Vereadoras, etc. Por que não Presidenta?
Mulher não!  Ela é a Presidente só porque está presidindo... Pensamento machista. Faz-me lembrar de que antigamente existia a função de governanta – mulher, empregada, que administrava a casa do patrão. Não poderia ser governante, sinônimo de um gênero. Naquela época, jamais se pensaria que a mulher provocaria toda essa revolução social e dominaria o mercado de trabalho em quase todas as áreas: médica, educacional, moda, etc.
Apesar de toda evolução e ascensão da mulher, que deixou de ser dona de casa e está conseguindo inverter os papéis, permanece o pensamento machista e discriminatório como o racista que persiste até hoje. Ou será inveja? Algumas mulheres deveriam mesmo continuar servindo ao homem, inclusive na cama, pois nem devem conhecer a sensação de liberdade e de individualidade que promove o orgasmo.
Para reforçar o caráter preconceituoso da postagem, a ela deu menor valor, pelo aspecto cultural, um comentário de outra mulher dizendo que o Aurélio (Buarque de Holanda) "deve estar se revirando no túmulo" (sic) pela intenção de se utilizar o termo Presidenta.
Será que a ignorância é incapaz de deixar o indivíduo em dúvida? É assim, pronto e acabou? Elas foram tão peremptórias que me fizeram concluir que ignorância não gera dúvidas.
Se o Aurélio pudesse fazer qualquer movimento depois de morto, até porque deixou de ser alguém, faria, sim, gestos obscenos para pessoas sem cultura quando a ele se referissem escrevendo idiotices. Imagine o trabalho necessário para se elaborar um dicionário: a compilação de palavras que caíram em desuso, a atualização necessária e a inclusão de palavras novas incorporadas ao vocabulário, tanto pelo regionalismo e uso de gírias, quanto pelo estrangeirismo por conta do fenômeno da globalização. Árduo, sem dúvida, não é?
Lamentavelmente, a pessoa que teve a infelicidade de ao Aurélio se referir, nem pensou em consultar o dicionário, fruto de seu trabalho. Pelo nível nem deve ser adepta de leitura e, provavelmente, nem tenha um em casa para conferir se a sua afirmação tem fundamento.
Aqueles que endossam, compartilham e, em burricada, adicionam idiotices em aplicativos na internet, deveriam, antes, instruir-se, a fim de não declarar publicamente a sua condição, pois consta na página 1704 do Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa a definição de Presidenta.
Dicionário é ferramenta útil, serve para tirar dúvidas e não é vergonha utilizá-lo, ao contrário, mostra que a pessoa tem interesse em escrever corretamente e sempre aprende mais um pouco. Ainda que não tenha um exemplar em casa, está ao alcance de quem está “on line”, como é o caso, vários dicionários digitais facilmente acessíveis: Michaelis, Dicio, Caldas Aulete, Houaiss, o Priberam, de Portugal... Wikipédia não vale, porque qualquer um escreve o que quer sem sobre qualquer assunto, sem o menor comprometimento intelectual, e muitas vezes sem fundamento. Em todos constam a definição de Presidenta que, aliás, também é encontrada no VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) da Academia Brasileira de Letras.
LIVRO NÃO É ENFEITE DE PRATELEIRA


domingo, 13 de abril de 2014

EU ME PERDI


EU ME PERDI
Rolou uma lágrima brilhante,
que brotou num instante
e foi tão sorrateira,
silenciosa e furtiva.
Só uma, solitária, derradeira,
atravessou depressa o meu semblante,
caiu e se perdeu
no travesseiro confidente.
Eu fiquei sem saber
que sentimento a impulsionou.
As emoções se confundiam
quando para ser teu, somente teu,
eu deixei de ser eu, somente eu.