terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

A LEITURA CONTAGIA

Peguei a tirinha no blog da minha amiga Leila Andrade. O título da postagem, como comentário, é meu.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Perdoe o amor

Desculpa.
Desculpa se não posso dizer que te amo e gostar de você livremente. Perdoe-me desse amor tão inocente que fez de mim um ser tão melhor. Desculpa se o muito que te dou não serve, se vida se atreve a não nos permitir. Perdoe-me desse longo cansaço de conversas vazias, por vezes tardias. Desculpa a minha falta de jeito que agoniza meu peito numa cólera invisível.

Perdoe-me os versos sem rimas, as flores murchas e o vinho de mesa. A minha pobreza e a minha franqueza. Desculpa todo esse amor sem medida, sem data pré-definida pra acabar. Perdoe-me, amor, perdoe-me, por favor, os olhos inchados, o soluço incansável e a tentativa inacabável.

Desculpa o tormento e a voz seca. O pulsar do coração acelerado mesmo não estando ao seu lado. Perdoe-me todas as vezes que te tive em sonho, em pensamento e imaginação. Todas as mensagens e aquela ligação. Desculpa não conseguir te esquecer, não querer te perder e todo o meu sofrer. Perdoe-me por não te entender, sem saber realmente quem é você.

Desculpa, perdoe-me, absolva-me de minha culpa. Ternamente, dia após dia, irei tirar-lhe o direito de habitar em minha imensidão. Sem choro nem vela, enterrarei o caixão. De luto não. Acabou a fase da paixão e fica aqui minha gratidão por ter sido a minha maior decepção.

Desculpa o meu amor, ele não tem culpa. 
Perdoe a minha inocência, ela ainda vive a adolescência.Desculpa.
Desculpa se não posso dizer que te amo e gostar de você livremente. Perdoe-me desse amor tão inocente que fez de mim um ser tão melhor. Desculpa se o muito que te dou não serve, se vida se atreve a não nos permitir. Perdoe-me desse longo cansaço de conversas vazias, por vezes tardias. Desculpa a minha falta de jeito que agoniza meu peito numa cólera invisível.

Perdoe-me os versos sem rimas, as flores murchas e o vinho de mesa. A minha pobreza e a minha franqueza. Desculpa todo esse amor sem medida, sem data pré-definida pra acabar. Perdoe-me, amor, perdoe-me, por favor, os olhos inchados, o soluço incansável e a tentativa inacabável.

Desculpa o tormento e a voz seca. O pulsar do coração acelerado mesmo não estando ao seu lado. Perdoe-me todas as vezes que te tive em sonho, em pensamento e imaginação. Todas as mensagens e aquela ligação. Desculpa não conseguir te esquecer, não querer te perder e todo o meu sofrer. Perdoe-me por não te entender, sem saber realmente quem é você.

Desculpa, perdoe-me, absolva-me de minha culpa. Ternamente, dia após dia, irei tirar-lhe o direito de habitar em minha imensidão. Sem choro nem vela, enterrarei o caixão. De luto não. Acabou a fase da paixão e fica aqui minha gratidão por ter sido a minha maior decepção.

Desculpa o meu amor, ele não tem culpa. 
Perdoe a minha inocência, ela ainda vive a adolescência.

Mais do meu trabalho em: http://epifaniasblog.blogspot.com.br/